terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Oi, Galera da Torre de Guardian Nemesis!!! uhuhuh


Urupema - SC: Quarto Dia


Preparativos pessoais foram tomados. Era hora de acionar meu radar contra primos e tios cafajestes e de colocar minhas sogras, principalmente minha sogra chefe, p/ proteger minhas esposas contra gracinhas dispensáveis daqueles marmanjos sob ameaça de emasculação. Elas, minhas esposas e minhas sogras, ficaram ainda mais lindas e mais sedutoras e mais tentadoras em seus vestidos gaúchos de mangas longas e saias ultra longas, c/ apliques e enfeites ou nas golas ou nas mangas ou nas saias ou por todas três partes, s/ decotes e s/ exageros. Seria um baile ótimo! Minha tia estava às voltas c/ seus assados e seus visitantes: ela olhava seu forno e trazia vinho p/ todos. Estava corada pelo calor de lenha queimando e pela correria de entra e sai. Nossa orquestra tradicional de gaiteiros e violeiros estava chegada e estava tocando. Tinha fogo de chão assando espetos fornidos à vontade fazia uma hora, vigiados por meu tio e por meu tio padrinho. Vi criadas de minha tia saírem p/ ajudar a servir vinho, coradas e sorridentes, em lida de cozinha c/ prazer também. Nós todos estávamos dançando, eu c/ minhas prendas, dentre esposas e sogras, alternadamente e minhas esposas e minhas sogras c/ meus primos e meus tios q/ eram nata de minha família. Aqueles q/ eram cafajestes preferiram comer churrasco mui bem preparado c/ sal grosso p/ poder tomar muito vinho tinto. Um sinal bom e mau p/ mim e p/ minhas prendas. Nós dançamos alegrias, chamamés, chimarritas, flamencos, habaneras, paus de fita, polkas, poloneses, quatro passis, tangos, valsas alemãs, vaneras, vanerões p/ danças aos pares p/ homens e mulheres. Tivemos danças masculinas também, c/ chula e dança de facões, c/ horário marcado p/ acontecer. Foi uma tarde festeira adentrando pela noite afora, c/ cantoria e dança e entrevero. Tia Clara e Tio Pedro fizeram um convite mui hospitaleiro p/ nossa entrada p/ sua sala de jantar p/ nossa ceia de ano novo de três leitões capados mui bem assados c/ bastante tempero, c/ arroz branco e farofa dourada e muito vinho tinto. Eu estava muito satisfeito c/ aquela festa pq meus primos e meus tios cafajestes não tinham faltado c/ respeito c/ minhas esposas e minhas sogras em momento nenhum. Sequer tinham conseguido alguma contradança c/ elas, q/ nunca aceitaram seus pedidos. Mas vinho eh vinho e tinha muito vinho subindo às cabeças pela festa. Nosso grupo levantou-se de mesa quando faltavam 05 min p/ meia noite, saindo p/ varanda p/ espalhar pelo lajeado, recebendo ano novo c/ abraços, beijos, explosões numerosas de fogos de artifício e muitos toques de sino de estância. Daí em diante foram mais cantorias, mais danças, mais entreveros. Saí-me mui bem em nossas chulas e em nossas danças de facões, s/ permitir q/ meus primos e meus tios cafajestes vencessem um páreo sequer. Cada cutilada de facão zuniu pelos meus ouvidos mas passou mui longe de qq parte de meu corpo. Não conseguiram ferir nem minha orelha, nem meu pescoço, nem meu rosto (não q/ Ramon ou Simon ou Tio Pablo não tivessem tentado persistentemente). Eu ainda tive q/ deter dois golpes traiçoeiros q/ Ramon e Simon desferiram contra mim após final de marcação q/ teriam ferido fundo meu braço direito e minha coxa esquerda se tivessem atingido seu alvo. Nós dançamos um bocado pelo lajeado sulista sob céu estrelado mui generosamente, comigo fazendo questão de dançar um tango elegante mui sensual c/ cada uma de minhas esposas e c/ cada uma de minhas sogras, além de primas e tias q/ aceitassem arriscar passos comigo pelo salão campeiro. Foram esses tangos caprichadíssimos q/ encerraram nossa noite de ano novo.


obs.: Eduardo Takashi Tikazawa, eu estou observando vc, guri!


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