quarta-feira, 11 de abril de 2007

Oi, Galera da Torre de Guardian Nemesis!!! uhuhuh


Saímos de buggy p/ Lagoa Azul. Foi uma hora de viagem p/ ir, tomando vento criado pela velocidade caminho afora. Era uma paisagem de babar, azul acima, branca em torno, cinza ao longe, salpicada de palmeiras pelo trajeto todo. Descemos de nosso buggy a 300 m de Lagoa Azul, caminhando pelo solo fofo de areia branca e solta, muito bem abastecidos de boné, loção solar, óculos escuros, sandálias rasteiras. Eu e Tito levamos nosso almoço, q/ guardamos em um lugar inimaginável p/ não ser seqüestrado por engraçadinhos enquanto estivéssemos farreando pela lagoa toda: enterramos nosso embornal e nosso farnel a um metro de profundidade, mui bem protegido contra água e areia, a 30 passos de distância de onde escolhemos p/ entrar naquela lagoa. Tudo ficaria fresquinho dessa maneira. Nosso guia montou um bunker p/ guardar nossas mochilas de apetrechos de praia, perto de seu buggy, q/ vigiava c/ olhos de águia por um binóculo. O mais q/ levamos conosco em nossa bagagem de mão contra sol foram nossas toalhas. Descemos p/ lagoa devagar, sentados pela areia, vindo em passos de caranguejo c/ mãos e pés ateh chegar à água, depois de deixar muitas linhas de descida pela areia branca duna abaixo. Aquela água límpida e refrescante fez valer cada minuto de jornada e cada passo de viagem. Nós entramos em um mergulho baixo e breve pela imensidão líquida verde (sei lah pq chamaram de azul o q/ eh verde!) e passamos horas e horas brincando, mergulhando, nadando, todos indo o mais fundo q/ era possível p/ pulmão de cada um. Fizemos apostas de nado de ponto a ponto, nós todos s/ exceção, c/ nado cachorrinho, nado de costas, nado de peito, nado foca, nado tartaruga. Nós saíamos várias e várias e várias vezes p/ subir pela duna p/ descer escorregando de bruços, de cócoras, sentado. Descíamos rolando a mil por hora, virando bife à milanesa humano à força, quando alguma coisa em nossas manobras não dava certo e nós tomávamos um capote federal, eu, minha amiga, meu amigo, minhas esposas, minhas sogras, cada um de todos nós, p/ acabar nossa descida rolante em águas frescas e mansas de lagoa azul de águas verdes. uhuhuh Sentimos fome às 16:30 cravadamente. Subimos pela duna devagar ateh alcançarmos nosso guia. Ele sorriu p/ nós antes de correr c/ uma tigela grande em suas mãos duna abaixo, escorregando em pé p/ água. Encheu tigela e voltou depressa. Ofereceu água p/ cada um de nós p/ lavar mãos e rostos. Uma gentileza q/ fez ele ganhar mais de nossa simpatia: ele almoçou conosco, todos sentados em um quartel general de toalhas pelo chão, onde bebemos e comemos s/ deixar sobrar gota ou migalha, depois q/ eu e Tito cavamos p/ resgatar nosso almoço, antes de lavarmos nossas mãos e nossos rostos. Ficamos conversando sobre nossa experiência pela lagoa maravilhosa mui acolhedora e observando aquele mar imenso de morros ondulantes e viajantes q/ não passavam de uma coleção incontável de dunas de areia branca mui clara, q/ lembravam um iceberg assustador de tão imenso se vistas de longe em seus pontos mais elevados. Aquele céu maranhense era bárbaro também, todo em azul recortado por amarelo, branco, cor de rosa, dourado, escarlate, em pinturas movediças muito variantes conforme fim de tarde avançava. Voltamos p/ nosso buggy duas horas depois, onde deixamos nossas coisas e desmanchamos nosso bunker e passamos mais loção solar, juntando tudo o q/ era necessário p/ nossa proteção contra sol forte e levantando acampamento daquele dia. Voltamos p/ Barreirinhas em mais uma hora de viagem e então fiz um acordo c/ nosso guia p/ q/ ele viesse buscar nós todos em manhã seguinte p/ um segundo passeio p/ outro ponto turístico de nosso roteiro maranhense, pagando a ele o q/ foi tratado pelo passeio de ida e volta, c/ espera e vigia, daquele dia. Fomos tomar banho p/ jantar caldo de sururu em seguida e ter uma hora de forró antes de ir p/ nossas camas p/ dormir feito pedra (comigo e minha dona daquele dia tendo nosso chamego noturno depois de nossa hora de forró, tchê! uhuhuh). Minhas sogras, q/ não estavam aleijadas ou mortas ou secas como elas mesmas disseram p/ mim c/ todas suas letras, reencontraram seus paqueras daquela manhã pela noite de forró, forroando c/ eles s/ dó e s/ piedade e s/ vergonha. Descobri q/ eram cinco irmãos, todos madurões, moradores dali perto.


obs.: Eduardo Takashi Tikazawa, eu estou observando vc, guri!


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