quarta-feira, 18 de abril de 2007

Oi, Galera da Torre de Guardian Nemesis!!! uhuhuh


Minhas sogras tiveram uma noite arretada de amor madurão. Elas acordaram como quem viu um bando inteiro de passarinhos verdes. uhuhuh Eu fiz minhas passeatas silenciosas e solitárias pelo corredor dezenas de vezes, depois de amar minha esposa daquela noite e vê-la dormir em meus braços, tudo p/ ouvir pelo ar se não tinha nada q/ indicasse problema. Sosseguei quando ouvi resfolegar de sono justificado vindo de cada paquera de minhas sogras em cada quarto. Dormi três horas naquela madrugada por conta desse episódio. Eram 06:00 quando acordamos, banhamos, comemos, pegamos sacoletas, saímos p/ barco agendado p/ um passeio pelo Rio Preguiças. Minhas sogras convidaram seus paqueras p/ vir conosco, o q/ eles fizeram p/ alegria delas e nossa tão logo fecharam seu registro, pagando sua diária de amante. uhuhuh Tomamos um barco de linha, partindo pelo ziguezague de águas escuras, lentas, volumosas, q/ alinhavam manguezais e povoados em suas muitas curvas. Seu lado direito envereda p/ lençóis pequenos, q/ abrem vistas p/ manchas verdes de pastos antes de abrirem vistas p/ uma tarja branca de praia e p/ uma tarja negra de oceano. Seu lado esquerdo envereda p/ lençóis grandes, q/ mostram uma imensidão branca e brilhante a parecer s/ fim, coalhada de pontos mais escuros, q/ são lagoas imensas, diminuídas aos olhos pela distância. Uma vegetação exuberante, c/ açaí, babaçu, buriti, carnaúba, mangue, entre outras plantas soberbas, ladeia todo percurso desse rio em muitos tons de marrom e verde em seus 150 km de extensão, q/ margeiam 155.000 hectares de Lençóis Maranhenses em todo seu perímetro, banhando dunas e manguezais. Nós conseguimos ver vários bichos preguiças pelas suas margens, escondidos em silêncio paralisado pela vegetação. Cliquei uma foto p/ cada um deles, fotografando cenário em torno e por trás, pondo minhas esposas e minhas sogras, c/ seus paqueras muitas vezes, nessas fotos também. Eu tinha fotos p/ kct em minha câmera digital daquele começo de passeio e tinha muito chão pela frente ainda. Era uma viagem lenta pelas águas de rio, influenciada pela maré e pelas paradas p/ descida e subida de outros passageiros. Muitas crianças e muitas lavadeiras foram encontradas pelo caminho, brincando ou trabalhando, mergulhadas pelo rio, o q/ aliviava todo aquele calor incessante um bocado. Esse nosso encontro acontecia toda vez q/ ficávamos perto de vilas ribeirinhas de pescadores. Continuamos descendo pelo rio, comigo namorando minhas esposas, c/ mais dedicação à minha dona daquele dia, e vigiando minhas sogras, q/ namoravam seus paqueras c/ naturalidade, o q/ deu um pouco de ciúme em mim. Mas esse ciúme foi contornado: elas mereciam, elas queriam, elas tinham direito. Todos precisam de um pouso seguro p/ seu coração, o q/ sei mui bem pois tenho sete diamantes p/ mim soh! uhuhuh Nossa viagem prosseguiu dessa maneira, calma e lenta, mui linda, por cinco horas seguidas, quando desembarcamos em Atins, q/ fica em foz de Rio Preguiças. Andamos por uma hora pelo vilarejo, olhando e passeando, além de fotografar a nós todos em bloco total de 22 pessoas em um oásis, c/ ajuda de nosso guia p/ clicar. Minhas prendas compraram bolsas bonitas e grandes feitas c/ palha de buriti e nós todos demos um mergulho breve pelo mar p/ refrescar, bebendo água de coco mui gelada e comendo doce de caju mui perfumado antes de reembarcar. Subimos pelo rio, refazendo percurso em sentido contrário, ateh aportar em Caburé, vila q/ escolhemos como ponto p/ almoçar. Pedimos arroz de cuxá c/ assados de peixe de lagoa, escolhendo cará, carapeba, robalo, tilápia, traíra p/ lotar nossa mesa e matar fome de 22 pessoas viajantes. Tomamos água de coco e suco de caju (óbvio, tchê!) p/ ajudar a engolir aquele banquete. Resolvemos relaxar tomando banho de rio, excelente p/ remover aquele sal de banho de mar de nosso corpo. Nadamos tranqüilamente pelo rio manso, q/ seguia seu curso p/ desembocar pelo mar, e tivemos ensejo de espiar um lugar chamado de dormitório de garças, coalhado de montículos brancos de garças em sono em seus ninhos, embaladas pelo som de areias movediças. Voltamos p/ nosso barco uma hora depois p/ terminar nossa viagem fluvial, vendo fauna e flora exuberantes pelo caminho, em um jogo de aquarela natural de azul, branco, cinza, marrom, verde. Minhas esposas vieram abraçadas comigo e minhas sogras vieram namorando bastante.


obs.: Eduardo Takashi Tikazawa, eu estou observando vc, guri!


Contato ---> Guardian_Nemesis@hotmail.com