Oi, Galera da Torre de Guardian Nemesis!!! uhuhuh
Partimos p/ Uruguaiana de madrugada, levando pão e suco de uva conosco p/ desjejum de viagem. Foram 07 horas de viagem mais ou menos, cortando pampa de carro. Minhas esposas e minhas sogras seguiram comigo, admirando aquela paisagem sensacional, q/ eu cortava e recortava ainda piá, à cavalo, c/ um de meus tios, principalmente c/ meu tio padrinho, quando em férias. Minha mãe vinha sempre conosco. Meu pai vinha de quando em vez quase nunca. Pampa eh uma maravilha quase s/ fim, mas perigosa se vc não souber lidar c/ ela. Isso pq vc pode cavalgar por ela em linha reta em qq direção, ou mesmo em ziguezague, s/ nunca atingir um horizonte. Facílimo perder seu senso de direção e de distância se não souber viajar por ela ou se não tiver um guia. Seria como ficar perdido em lugar nenhum. Desgraça incomensurável de Uruguaiana eh fazer fronteira fluvial c/ Argentina pelo extremo ocidental, ficando perto de Paso de los Libres. Chegamos à estância de meus tios e fomos p/ casarão diretamente, onde demos c/ eles tomando chimarrão em sua varanda. Desembarcamos p/ cumprimentar e tomar chimarrão também, jah q/ eh lenda corrente q/ eh soh fazer uma roda de mate p/ começar a chegar gente. Fazer roda de mate virou costume de minha família quando tem festa mas convidados tardam um cadito p/ começar a chegar. Mateamos c/ costume e prosa antes de descarregar malas e depois de cumprimentar gauchada. Meus tios tinham preparado um passeio de charrete pelos pampas p/ nós, fazendo questão de botar homens à cavalo e mulheres de charrete. Foi uma manhã inteira de passeio de charrete pelos pampas, s/ pressa, tomando vento de verão. Paramos à sombra ao meio dia p/ almoçar pão e queijo c/ leite de cabra e leite de ovelha, c/ cachos de uva de sobremesa. Meu tio desafiou homarada p/ uma corrida à cavalo ateh um tronco distante, contornando por ele p/ voltar ao ponto de partida, q/ era nossa linha de chegada, pelo pampa. Fomos acompanhados pelos brados de torcida de nossas mulheres, cada vez mais perdidos pela distância percorrida e cada vez mais próximos novamente ao começar a atingir nosso ponto de chegada, estimulando nossa habilidade de cavaleiro ao chegar ateh nós pelos nossos ouvidos, junto de vento zunindo. Foram seis páreos nessa brincadeira. Peguei dois primeiros lugares, dois segundos lugares, dois terceiros lugares. Mui bom p/ mim, gaúcho urbano, tchê! Tive adversários tinhosos também! uhuhuh Um mérito todo especial p/ meu cavalo, um tordilho negro soberbo, q/ espumava e refugava ao fim de cada páreo, cheio de valentia e s/ medo de cobrir carreira atrás de carreira, dando impressão de q/ ele queria mostrar p/ gauchada e p/ montaria restante quem era senhor de galope mais veloz por área percorrida. Voltamos p/ estância em seguida, pelo caminho de ida. Fomos tomar rumo de uma trilha ecológica, q/ levava ateh uma granja, tão logo chegamos à estância. Minhas prendas e minha tia queriam andar pela terra sulina relevo adentro então foi o q/ fizemos s/ hesitar. Andamos pela estrada ateh atingir nossa trilha mata adentro, seguindo por descidas e subidas p/ começar a contornar pedras e rodear árvores, afastando folhas e galhos mais longos q/ atravessavam pelo caminho e usando um facão de picada, q/ passava de meu tio p/ mim e vice versa, quando necessário absolutamente, ateh chegarmos a um regato escondido e secreto. Mergulhamos nele depois de entrar por ele aos caditos, eu, minhas esposas, meus primos, minhas sogras, meus tios, meus vizinhos de estância, q/ formavam aquela gauchada. Não foi mais q/ uma hora de caminhada p/ ceder lugar p/ várias horas de nado pela tarde afora ateh meu tio alertar q/ era momento de voltar p/ usar última hora de luz de sol ao nosso favor ateh sua granja e de lah p/ sua estância, então à noitinha. Foi um dia mui agradável, mas eu não estava relaxado de verdade nessa aventura. Razão: estava vigiando meus primos Ramon e Simon, q/ não pareciam gaúchos típicos de tanto lidarem c/ aquela proximidade argentina, nacionalidade c/ q/ simpatizavam totalmente, sabedores de minha falta total de apreço por ela.
obs.: Eduardo Takashi Tikazawa, eu estou observando vc, guri!
Contato ---> Guardian_Nemesis@hotmail.com
Partimos p/ Uruguaiana de madrugada, levando pão e suco de uva conosco p/ desjejum de viagem. Foram 07 horas de viagem mais ou menos, cortando pampa de carro. Minhas esposas e minhas sogras seguiram comigo, admirando aquela paisagem sensacional, q/ eu cortava e recortava ainda piá, à cavalo, c/ um de meus tios, principalmente c/ meu tio padrinho, quando em férias. Minha mãe vinha sempre conosco. Meu pai vinha de quando em vez quase nunca. Pampa eh uma maravilha quase s/ fim, mas perigosa se vc não souber lidar c/ ela. Isso pq vc pode cavalgar por ela em linha reta em qq direção, ou mesmo em ziguezague, s/ nunca atingir um horizonte. Facílimo perder seu senso de direção e de distância se não souber viajar por ela ou se não tiver um guia. Seria como ficar perdido em lugar nenhum. Desgraça incomensurável de Uruguaiana eh fazer fronteira fluvial c/ Argentina pelo extremo ocidental, ficando perto de Paso de los Libres. Chegamos à estância de meus tios e fomos p/ casarão diretamente, onde demos c/ eles tomando chimarrão em sua varanda. Desembarcamos p/ cumprimentar e tomar chimarrão também, jah q/ eh lenda corrente q/ eh soh fazer uma roda de mate p/ começar a chegar gente. Fazer roda de mate virou costume de minha família quando tem festa mas convidados tardam um cadito p/ começar a chegar. Mateamos c/ costume e prosa antes de descarregar malas e depois de cumprimentar gauchada. Meus tios tinham preparado um passeio de charrete pelos pampas p/ nós, fazendo questão de botar homens à cavalo e mulheres de charrete. Foi uma manhã inteira de passeio de charrete pelos pampas, s/ pressa, tomando vento de verão. Paramos à sombra ao meio dia p/ almoçar pão e queijo c/ leite de cabra e leite de ovelha, c/ cachos de uva de sobremesa. Meu tio desafiou homarada p/ uma corrida à cavalo ateh um tronco distante, contornando por ele p/ voltar ao ponto de partida, q/ era nossa linha de chegada, pelo pampa. Fomos acompanhados pelos brados de torcida de nossas mulheres, cada vez mais perdidos pela distância percorrida e cada vez mais próximos novamente ao começar a atingir nosso ponto de chegada, estimulando nossa habilidade de cavaleiro ao chegar ateh nós pelos nossos ouvidos, junto de vento zunindo. Foram seis páreos nessa brincadeira. Peguei dois primeiros lugares, dois segundos lugares, dois terceiros lugares. Mui bom p/ mim, gaúcho urbano, tchê! Tive adversários tinhosos também! uhuhuh Um mérito todo especial p/ meu cavalo, um tordilho negro soberbo, q/ espumava e refugava ao fim de cada páreo, cheio de valentia e s/ medo de cobrir carreira atrás de carreira, dando impressão de q/ ele queria mostrar p/ gauchada e p/ montaria restante quem era senhor de galope mais veloz por área percorrida. Voltamos p/ estância em seguida, pelo caminho de ida. Fomos tomar rumo de uma trilha ecológica, q/ levava ateh uma granja, tão logo chegamos à estância. Minhas prendas e minha tia queriam andar pela terra sulina relevo adentro então foi o q/ fizemos s/ hesitar. Andamos pela estrada ateh atingir nossa trilha mata adentro, seguindo por descidas e subidas p/ começar a contornar pedras e rodear árvores, afastando folhas e galhos mais longos q/ atravessavam pelo caminho e usando um facão de picada, q/ passava de meu tio p/ mim e vice versa, quando necessário absolutamente, ateh chegarmos a um regato escondido e secreto. Mergulhamos nele depois de entrar por ele aos caditos, eu, minhas esposas, meus primos, minhas sogras, meus tios, meus vizinhos de estância, q/ formavam aquela gauchada. Não foi mais q/ uma hora de caminhada p/ ceder lugar p/ várias horas de nado pela tarde afora ateh meu tio alertar q/ era momento de voltar p/ usar última hora de luz de sol ao nosso favor ateh sua granja e de lah p/ sua estância, então à noitinha. Foi um dia mui agradável, mas eu não estava relaxado de verdade nessa aventura. Razão: estava vigiando meus primos Ramon e Simon, q/ não pareciam gaúchos típicos de tanto lidarem c/ aquela proximidade argentina, nacionalidade c/ q/ simpatizavam totalmente, sabedores de minha falta total de apreço por ela.
obs.: Eduardo Takashi Tikazawa, eu estou observando vc, guri!
Contato ---> Guardian_Nemesis@hotmail.com
