quarta-feira, 4 de abril de 2007

Oi, Galera da Torre de Guardian Nemesis!!! uhuhuh


Recreamos c/ forró ateh 05:00. Comadre Tiana, Joana Marta, Tio João estavam conosco, dançando xaxado atrás de xaxado, c/ cachaça e cuscuz p/ sustentar, s/ nenhum rolo a mais p/ acontecer p/ atrapalhar. Tio João ficou conversando um bocado conosco, lembrando de q/ ele tinha avisado de q/ Friederich e Tertuliano estavam fazendo tocaia p/ mim p/ tirar vingança. Tio João fez questão de dançar c/ cada uma de minhas prendas mais de uma vez, mas esbaldou-se c/ outras mulheres pela noite afora também, inclusive Comadre Tiana e Joana Marta. Fui namorar debaixo de cajueiros c/ minha dona daquele dia, rolando c/ ela pela areia, protegidos pela noite e seu séquito de um milhão de sombras. Minhas esposas e minhas sogras em peso resolveram colher caju quando nosso tempo de forró acabou. Fizemos despedidas gerais e fomos p/ debaixo de cajueiros, c/ suas copas amplas e baixas, p/ colher frutos amarelos e vermelhos cortados à peixeira in loco. Colhíamos p/ comer ali mesmo, carregando amostras conosco p/ comer pelo caminho ateh nossa casa, por onde entramos e quedamos p/ beber uma última água de coco, antes de tomar ducha de novo e trocar roupa de novo, fechando malas e varrendo quartos e salas p/ retirar areia invasora antes de fechar casa inteira e ir de encontro ao guia p/ tomar lombo de burro p/ subir à estrada, levando conosco o q/ tinha sobrado de quitutes perecíveis p/ um café de manhã em movimento. Embarcamos em um comboio de jipes pick ups c/ tração nas quatro rodas p/ enfrentar seis horas de estrada ateh aeroporto. Tomamos avião às 15:00 p/ nosso destino seguinte, eu, minha anfitriã, meu anfitrião, minhas esposas, minhas sogras: Alcântara, pelo Maranhão, saindo de São Luís como escala, p/ passar um dia inteiro ali, juntando fim de tarde c/ noite daquele dia p/ somar c/ manhã de dia seguinte. Bastaria um dia de estadia naquele paraíso de tempo congelado. Não tivemos problemas de embarque. Todo trabalho q/ tivemos foi c/ nossas mochilas de viagem, q/ voltaram mais fornidas q/ vieram, p/ carregá-las e despachá-las s/ esquecer de botar o q/ não fôssemos usar e de tirar o de q/ fôssemos precisar. Moral: nossas carteiras apenas ficaram conosco, c/ dinheiro e documento p/ nossa comodidade enquanto esperávamos pelo horário de embarque, q/ não teve atrasos p/ nossa sorte, pela sala VIP, depois de uma voltinha de sondagem pelos arredores internos daquele aeroporto. Foi um vôo rápido e tranqüilo, direto p/ São Luís - MA, p/ uma estadia memorável de um dia. Ceará e Maranhão não são mais próximos e mais vizinhos pq tem um Piauí no meio. Minhas esposas e minhas sogras divertiram-se pelo vôo conversando e tomando xícaras de chá. Muito chá e mais nada além de chá. Tomaram chá de camomila, chá de cassis, chá de hortelã, chá de limão, ateh descobrirem q/ tinha chá verde. Tomaram três xícaras enormes de chá verde cada uma, como disseram q/ eh recomendado ser feito, em uma tentativa de ajudar seu metabolismo a compensar e utilizar tudo o q/ beberam e comeram de açucarado e frito e sanguinolento em Jericoacoara. Eu fiquei ouvindo sua conversa, pedindo dicas de passeio p/ comissárias de bordo, tomando chá verde p/ solidarizar c/ minhas prendas (além de q/ essa bebida faz mui bem ao corpo e à saúde mesmo). Nós chegamos, desembarcamos, salamalequeamos bagagem, tomamos táxis ateh casa de Rosa e Tito naquela capital, trouxemos nossa bagagem p/ dentro ordeiramente. Aquela casa térrea, de janelas baixas e simétricas e porta central, comprida, estreita cativou minha simpatia pela sua simplicidade aconchegante e hospitaleira. Esvaziamos nossas mochilas em nossos quartos, tornando a enchê-las c/ o q/ precisaríamos de fato p/ um dia inteiro de estadia em Alcântara, a saber: duas mudas de roupa e todo material de banho p/ cada um, além de câmera e carteira comigo e carteira e maquiagem c/ elas. Botamos nossos quartos em ordem e marchamos atrás de Rosa e Tito, c/ mochilas às costas, p/ partir p/ Alcântara ainda naquele fim de tarde, como uma tropa obediente de viagem de férias s/ frouxidão e s/ preguiça, partindo c/ endereço de hospedagem em nosso poder.


obs.: Eduardo Takashi Tikazawa, eu estou observando vc, guri!


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