quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Oi, Galera da Torre de Guardian Nemesis!!! uhuhuh


Urupema - SC: Segundo Dia


Jiboiamos à vontade pelo lajeado depois de nosso jantar de barreado c/ vinho tinto em nosso serão de violão. Terminamos serão em noite avançada assim q/ um vento enregelante de noite de serra começou a soprar. Eu encerrei meu sábado c/ Cleo e iniciei meu domingo c/ Janine. Nós amanhecemos um domingo de sol manso, c/ café colonial de serra p/ preparar nosso ânimo p/ nossas tarefas. Eu fui ajudar meu tio a escanchar e escorchar capado c/ cinco de seus peões, sendo três leitões grandalhões p/ nosso forno à lenha. Minha tarefa seguinte foi rachar uma pilha reforçada de lenha c/ um machado mui bem afiado q/ cortava ateh pensamento enquanto meu tio conversava c/ seu capataz p/ escolher três novilhos p/ nosso churrasco de lajeado p/ ano novo. Minha tarefa seguinte foi separar estes novilhos p/ serem levados ao abate de gado de corte pelos peões de meu tio. Nunca gostei de matar novilho. Prefiro escanchar e escorchar capados, leitões, porcos. Um novilho eh um animal de porte nobre q/ lembra muito um cavalo, um animal q/ eu amo desde piazito. Minhas esposas foram encarregadas de passar manhã juntando galharada p/ forno à lenha. Minhas sogras foram encarregadas de picar tempero p/ leitões capados, principalmente alho, cebola, cebolinha, salsinha, tomilho, às baciadas. Foi uma manhã ocupada p/ todos nós. Fiquei satisfeito de ter trazido uma quota de panetones e uvas p/ minha tia em sua estância p/ nosso jantar de ano novo. Tia Clara apareceu à porta, vindo p/ alpendre, quando eu e meu tio estávamos chegando p/ um banho. Ela ofereceu bacia e bilha c/ toalha p/ um banho de gato a jato, mostrando um cesto enorme de petiscos p/ um piquenique pelos vinhedos. Nós atendemos à gentileza dela e partimos lavados p/ um carroção, levando nosso cesto e vendo minhas esposas e minhas sogras prontas p/ passear em seus carroções. Nós todos partimos em três carroções p/ seus vinhedos p/ um almoço de petiscos gaúchos doces e salgados c/ vinho tinto à sombra baixa de vinhas. Nós seguimos viagem em início de tarde por uma estrada antiga p/ Cachoeira Que Congela, uma atração turística mui procurada em Urupema, passando por um caminho mui úmido q/ entrava pela mata repleta de avencas de uma profusão de tons de verde por entre pedras cinzas e negras. Não era época daquela cachoeira congelar mas encontramos águas gélidas por ela ao chegar ao seu sopé depois de algum tempo de estrada. Quedamos ali pela tarde afora s/ preocupações, tomando banho de cachoeira à vontade, descalços p/ equilibrar melhor pelas pedras escorregadias de entorno. Nós passamos nossa tarde conversando sobre nosso baile de ano novo, q/ receberia primas, primos, tias, tios vindos de Canela, Gramado, Nova Petrópolis, Bento Gonçalves, Caxias de Sul, Garibaldi, Uruguaiana, Vacaria, Viamão e de terras argentinas (agh!), mais precisamente de Passo de los Libres, p/ Urupema. Era uma legião de gaúchas e gaúchos, desde crianças ateh velhos. Eles começariam a chegar segunda feira de manhãzinha p/ uma festa larga q/ estava prometendo muita carne e muito vinho, onde eu teria q/ vigiar mui bem p/ não ser mutilado por um primo como Ramon ou Simon ou por um tio como Pablo. Mas minha irmã e meu pai estariam longe pois longe estavam então longe continuariam. Nós chegamos à casa de Tia Clara e Tio Pedro à noitinha p/ um jantar de arroz de carreteiro e feijão de tropeiro c/ costeleta cozida em vinho e salada macerada em limão, c/ torta de framboesa e torta de maçã p/ sobremesa, prolongando noite em roda de mate c/ violões tocando rancheiras e trovando tangos pelo lajeado à luz de lua.


obs.: Eduardo Takashi Tikazawa, eu estou observando vc, guri!


Contato ---> Guardian_Nemesis@hotmail.com