quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Oi, Galera da Torre de Guardian Nemesis!!! uhuhuh


Urupema - SC: Primeiro Dia (de meio dia em diante, uhuhuh!)


Ficamos conversando pelo lajeado ateh 21:00, tomando chimarrão às cuias, quando uma criada de minha tia foi chamar a todos p/ jantar. Havia arroz de carreteiro e feijão de tropeiro, c/ costelinha c/ quirera e salada de couve picada c/ molho de ervas c/ limão, c/ bastante suco de maçã e bastante vinho tinto. Nós bebemos e comemos, conversando às pampas, ateh meia noite. Tia Clara ordenou q/ sua criada ajeitasse cozinha e sala de jantar enquanto foi fechar toda sua casa, vindo pouco depois p/ deixar seus hóspedes à vontade p/ dormir. Meu tio tratou comigo p/ definir dimensões de nosso buraco de fogo de chão a ser cavado em manhã seguinte. Dei um beijo de boa noite em cada uma de minhas prendas, c/ um pouco mais de calor e de vigor p/ Margareth, e saí p/ meu quarto c/ Cleo ao meu braço, despedindo-me de sogras e tios. Eu dormi pesadamente como um touro velho após meu entrevero erótico pela cama macia c/ Cleo, q/ estava faminta e sedenta mui notadamente naquela noite. Nós amanhecemos ouvindo cantar de galo e sentindo cheiro de café serrano. Todos nós estávamos à mesa uma hora mais tarde, onde recebemos nossas tarefas ao saborearmos nosso café colonial de manhã, c/ geléia de maçã, manteiga de nata, pão caseiro, suco de framboesa, suco de maçã, suco de melancia, suco de morango, suco de uva e xícaras à vontade de camargo (mistura de café forte c/ leite recém ordenhado). Eu e meu tio fomos preparar nosso fogo de chão: ele amarrava madeirame e eu cavava chão (um quadrado perfeito de 2 m de lado e 2 m de profundidade). Minhas esposas foram p/ mata c/ minha tia p/ recolher galhos secos e gravetos velhos. Minhas sogras foram separar louças e talheres e varrer lajeado. Nós todos passamos aquela manhã em lida campeira. Elas, minhas esposas e minhas sogras, divertiram-se um bocado, formando feixes, separando peças, varrendo terra solta. Eu trabalhei mourejando como um burro de carga. Nosso almoço, feito pela cozinheira e pela criada c/ instruções de minha tia, foi de arroz branco c/ charque desfiado e costeleta de porco c/ quirera douradinha, c/ suco de framboesa, suco de maçã, vinho tinto, c/ pão caseiro p/ complementar. Saímos alegres, tão logo terminamos de almoçar, p/ uma caminhada longa mui refrescante, pelo clima úmido de serra, p/ visitar uma cachoeira próxima mui linda, de águas gélidas e vaporizantes, caindo aos vagalhões pelas pedras ríspidas mui negras em meio à mata verdejante. Nós andamos um bocado pelos caminhos, pelas picadas, pelas trilhas, c/ minhas esposas, minhas sogras, minha tia colhendo flores pelo caminho em árvores, em gramíneas, em moitas p/ fazer grinaldas c/ elas, usando cipó fino p/ trançar. Nós chegamos corados à cachoeira, entrando sob ela p/ tomar um banho regenerador, vestidos como estávamos, depois de tirar nossos sapatos. Sua piscina natural era um convite irresistível p/ flutuar e mergulhar em suas águas, o q/ nós aceitamos imediatamente, satisfeitos pela água fria levar nosso calor excessivo p/ longe. Permanecemos por ali ateh faltar uma hora p/ pôr de sol. Voltamos passo a passo pelo nosso caminho de vinda. Um jantar mui bem temperado esperava por nós após banho quente e roupa refrescante: barreado c/ vinho tinto. Nossa noite prosseguiu c/ roda de mate de cuia e violão plangente, tocado por meu tio mui habilidosamente. Nossas mulheres estavam usando vestidos farroupilhas c/ suas grinaldas de flores em seus cabelos enquanto nós, homens, usávamos camisa e lenço c/ bombacha c/ bota c/ espora. Tudo mui sulino em terras de serras catarinenses, tchê! uhuhuh Mas feito c/ muito carinho e muito respeito.


obs.: Eduardo Takashi Tikazawa, eu estou observando vc, guri!


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