Ouvir meu tio enquanto mateávamos um amargo mui bom c/ ele foi suficiente p/ ele acalmar seus nervos p/ aprumar p/ buscar sua filha casadoura. Ele não tinha precisado de amargo de manhã pq estava muito ocupado recebendo convidados e trinchando carne de espeto de chão comigo, mas seu coração gaúcho galopou de brida solta quando aconteceu de ele ter um momento de folga antes de levar sua filha menor p/ altar. Homem de valor q/ ele eh, tchê!
Sorri c/ minha caravana e toda minha família quando minha prima entrou de braço dado c/ meu tio pelo corredor improvisado de igreja daquele rancho criado p/ ser salão de festa. Mostrei meu polegar p/ ele de um jeito discreto p/ dar uma força p/ velho feliz, orgulhoso como um almirante q/ venceu uma batalha encarniçada contra um inimigo poderoso. Nosso padre de família esperou por ambos sorrindo e minha prima deu um sorriso de envergar carvalho p/ meu primo no altar.
Voltaram casados pelo tapete vermelho, recebendo uma chuva de arroz cru cheia de bravos e vivas. Saíram pela campina c/ um cortejo de convidados atrás, espalhando bombachas e vestidos pela grama. Servi picanha num espeto c/ cerveja numa tulipa p/ minhas gurias e sogras e voltei p/ matear c/ meu tio ao pé de um fogo de chão. Dançamos uma chula ali, ele e eu, num desafio particular. Dei trabalho p/ ele e ele deu trabalho p/ mim, entrechocando esporas. uh-uh
obs.: Eduardo Takashi Tikazawa, eu estou observando vc, guri!
Contato ---> Guardian_Nemesis@hotmail.com