quinta-feira, 22 de março de 2007

Oi, Galera da Torre de Guardian Nemesis!!! uhuhuh


Um monte de folhas crestadas de bananeira em volta de jarros quase vazios de barro, c/ um cadito de resto de esqueleto de peixe, foi tudo o q/ restou de nosso almoço de corvina c/ suco de limão diante de nós. Era matéria prima p/ adubo natural pela terra de praia, enterrado c/ critério em lugares estratégicos por Joana Marta e Tio João, se eles não usassem aquele material como combustível p/ uma fogueira. Fomos andar pela beira de praia p/ fazer digestão andarilha s/ pressa nenhuma, cada vez mais imbuídos daquela preguiça natural velhíssima de Quaquara. Andamos sobre água e areia ateh encontrarmos buggys por um acaso mui feliz, q/ estavam sendo oferecidos p/ locação p/ um passeio de corrida pelas dunas de areia móvel. Locamos três buggys, cada um c/ motorista incluído, e seguimos dunas abaixo e acima, deslizando como vento pelas terras de Quaquara. Vento melhor pelos cabelos e pelo rosto soh à cavalo à galope pelo pampa. Foram duas horas de passeio, cujo preço incluía combustível e itinerário, por pessoa, variando de acordo c/ periculosidade de manobra. Foi uma aventura p/ Indiana Jones (eu) e minhas catorze Carmen San Diego (esposas e sogras), s/ Rosa e Tito, q/ preferiram quedar ao pé de uma sombra de coqueiro p/ prosear um pouco c/ Joana Marta e Tio João, preocupados c/ aquele primo antipático e encrenqueiro de Tito. Descemos de nossos buggys quando de volta ao ponto de partida e voltamos pela beira de mar ateh estar de frente p/ nosso quiosque e ver uma partida de caiaques, à disposição de quem quisesse locar p/ dar uma navegada particular pelo mar calmo e manso de Quaquara. Pois locamos caiaques p/ nós, um p/ cada um, nada de caiaque duplo, nem p/ D. Guida, medrosa de pedra, q/ foi convencida a experimentar uma volta de caiaque dessa vez, embebedada pela delícia de nosso passeio recente de buggy aventuresco. Ela ficou perto de mim, como condição p/ aceitar nosso convite insistente, p/ q/ eu ajudasse e ensinasse a manobrar. Ficamos às voltas c/ nossa navegação intimorata ateh começarmos a sentir sol fisgando nossa pele à beliscadas poderosas. Voltamos p/ praia, onde paguei pelos caiaques alugados ao guri de plantão por tempo de volta (duas horas), comprando sorvetes de picolé caseiro de frutas de uma vendedora andarilha de praia q/ passava por ali. Sorvete de frutas nordestinas, mas sorvete de abacaxi e de limão principalmente. Tomamos sorvete debaixo de outro casamento de raposa mui conveniente. uhuhuh Voltamos p/ quiosque, levando sorvetes p/ fazer um agrado e uma gentileza p/ Joana Marta, Rosa, Tio João, Tito, q/ não fizeram-se de rogados em tempo algum. uhuhuh Quedamos c/ eles p/ conversar, combinando programa p/ ver pôr de sol de alto de duna tão logo fossem horas. Minhas prendas estavam famintas de novo àquela hora e pediram uma fatia de torta de banana cada uma p/ vendedora andarilha q/ passava por ali, assim q/ um pouco de perfume de massa adocicada chegou ateh nós pela brisa de praia. Paguei p/ elas, p/ mim, p/ nossos amigos, fazendo uma vendedora voltar feliz pela areia c/ seu cesto de palha um bocado mais leve. Excelente eu andar c/ carteira tão bem recheada de grana de verdade. Um ladrão q/ conseguir fazer milagre de tomar minha guaiaca ficará feliz pela féria gorda de um dia, ou melhor, um momento de *trabalho*, uhuhuh. Ficamos espreguiçando pela sombra de quiosque ateh estirarmos pela areia c/ toalhas de praia de novo, passando loção de bronzear pela centésima vez naquele dia. Voltamos p/ mar p/ mergulhar pela praia rasa p/ nadar alegremente, fazendo um barulho estrepitoso como crianças em uma piscina infantil ateh ser hora de assistir pôr de sol de alto de duna. Rosa e Tito levaram todos nós p/ um ponto privilegiado, de onde disseram q/ veríamos um ângulo melhor de nuances inesperadas. Era verdade. Vimos azul de mar misturar devagar c/ dourado de sol, subindo pelo azul de céu, c/ azul de céu e azul de mar virando um azul soh ateh esvair, cadito por cadito, dando lugar p/ um dourado flamejante q/ alaranjava p/ avermelhar em seguida, c/ borrados perdidos de rosa de várias tonalidades diferentes mas próximas. Katzu, tchê!


obs.: Eduardo Takashi Tikazawa, eu estou observando vc, guri!


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