Minha prima de onze anos estava acomodada em seu canto, comendo churrasco e tomando limonada, ligando xongas p/quele negócio de matar meio salão de festa p/ pegar buquê de noiva, quando um ramalhete caprichado de violetas roxas cheias de laçarotes brancos caiu em seu colo feito migalha de pão. Ouvi um minuano pelos pampas de tanto silêncio pelo rancho todo.
Não agüentei: casquei de tanto gargalhar quando lembrei de todos aqueles planos elaborados elocubrados de minhas prendas p/ pegar buquê e não teve homem q/ não seguisse minha gargalhada. Fui abraçar e beijar cada uma de minhas prendas pq não podia ver aqueles olhares abatidos pelo fracasso mesmo s/ conseguir parar de rir. Era tirar p/ dançar p/ namorar escondido depois.
Nossos sapatos deixaram meia sola naquele gramado de campina florida, dançando chimarrita e quatro passi e um pau de fita c/ noivos. Não dancei tanta chula quanto dancei tango. Primeiro pq quis compensar aquela tristeza de minhas prendas pelo buquê perdido. Segundo pq tenho paixão por tango, q/ danço mui bem. Aliás dancei tango c/ toda mulher naquela festa. Toda. uhuhuh
obs.: Eduardo Takashi Tikazawa, eu estou observando vc, guri!
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