São Luís - MA: Segundo Dia
Uma noite negra foi testemunha de nossa volta p/ casa de hospedagem, caminhando alegremente pelas ruas de pedra. Margareth Margot, minha senhora de sexta feira, vinha agarrada ao meu braço, c/ beijos e sorrisos p/ mim somente. Mas minhas esposas e minhas sogras vinham um pouco assustadas e um pouco entusiasmadas, olhando cuidadosamente pelas sombras e ouvindo mui atentamente p/ ter certeza se encontravam algum ruído q/ parecesse ser de uma carruagem. Elas estavam observando p/ ter certeza de q/ não cruzaríamos c/ Ana Jansen, uma mulher muito rica, q/ havia mudado p/ São Luís c/ sua família, q/ fôra condenada após sua morte a percorrer ruas de sua cidade à noite perpetuamente, em uma carruagem assombrada, por ter maltratado bastante seus ecravos. Era certo q/ minhas esposas e minhas sogras adorariam, tanto quanto temeriam, ver uma sombra de carruagem assombrada projetada pelas paredes azulejadas de ruas de pedra. Nós adormecemos ateh ser 06:00 AM, comigo ciando em Citera c/ Margareth Margot. Eu acordei c/ Cleo ronronando em meus ouvidos e Margareth levantando discretamente p/ ceder seu posto. Fomos p/ nosso banho e saímos pelos corredores de casa térrea p/ nossa sala de café de manhã, inundada de aromas doces e perfumados de frutas nordestinas. Dezessete pessoas armadas c/ dedos e facas esvaziaram uma mesa comprida e larga atulhada de frutas. Nós pegamos sacoletas e pusemos roupa de praia e saímos p/ uma caminhada longa p/ um lugar mui lindo, c/ areia cinza rósea, mar azul puro mui profundo, muitos coqueiros elevados c/ tronco mais comprido q/ pescoço de girafa c/ ramas longas e verdes cheias de folhas agulhadas e pontiagudas: Praia de Calhau. Nós todos fizemos muita farra por ali, fazendo caminhada, jogando freesbee, praticando frescoball, tomando sol, travando conversa c/ nativos e turistas p/ saber de curiosidades e novidades p/ utilizar como tema de conversa. Travar conversa c/ outros viajantes eh bom sempre, mas tem possibilidade de atrair problemas sempre também, o q/ aconteceu dessa vez. Fui obrigado a socar três marmanjos imberbes q/ resolveram assediar minhas esposas pensando q/ elas eram um grupo de garotas de programa em férias. Não tenho idéia de onde eles tiraram esse absurdo pq elas não estavam agindo s/ prumo e não estavam vestindo nada q/ estivesse além de um biquini normal. Mas explicações de situação e pedidos de reparação não foram ouvidos portanto foi obrigatório usar um pouco de meu muai thai p/ justificar salário de enfermeiros em algum hospital próximo. Nós não interrompemos nosso dia de praia por conta desse incidente. Elas estavam vingadas e eu estava zen, mergulhando e nadando pelas águas paradisíacas e preguiçosas de Calhau como se nada tivesse acontecido. Um reggae malicioso tocava pelo ar, em melodias diferentes e quentes, vezes e vezes. Nós dançamos bastante sob sol de verão a 30. C, recebendo vento pelos cabelos vindo pelos coqueiros. Voltamos p/ São Luís às 19:00 negras, indo em busca de um banho em regra e de um restaurante típico onde comer uma peixada completa, original, tradicional, c/ suco de pitanga. Nós passeamos pelo centro histórico p/ fotos noturnas à luz de lua, c/ casarões azulejados como cenário. Foi irresistível apavorar minhas esposas e minhas sogras um pouco c/ aquela lenda de carruagem de Ana Jansen. uhuhuh Cleo ficou mui bem colada em meus braços à noite, em nosso amor e em nosso sono, por conta dessa lenda de uma fantasma amaldiçoada em sua carruagem assombrada s/ direito ao repouso além túmulo por ter sido muito cruel em vida.
obs.: Eduardo Takashi Tikazawa, eu estou observando vc, guri!
Contato ---> Guardian_Nemesis@hotmail.com
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial